a primeira vez que eu comi ruibarbo na vida foi na minha primeira viagem à escandinávia. há muito tempo eu tinha curiosidade de saber que diabos era isso, já que ele bombava nos blogs gringos que eu leio e eu nunca vi por aqui. a primeira vez que comi fui ao céu e voltei. estava oficialmente apaixonada. azedinho, docinho, crocante, bem do jeito que eu gosto! então eu voltei à escandinávia esse ano, passei pela dinamarca e pela noruega e lá estava ele: nas feiras, nas ruas, nos doces, no mercado, rosa e reluzente. no meu último dia em copenhagen eu fui ao mercado local torvehallerne e não resisti. agarrei o ruibarbo e levei ele na mala de volta pra noruega.
o ruibarbo é uma planta comestível, de uma rosa incrível, fisicamente bem parecido com o aipo. as folhas não são comestíveis pois são venenosas, então a gente come só o cabinho mesmo. ele é bem azedinho, e normalmente utilizado em sobremesas e compotas.
bem, ruibarbo na mala. só me restava saber que fim ele iria tomar. para minha felicidade minha época lá coincidiu com o final da primavera e eu me refastelei nas frutas vermelhas. era muita framboesa, muito morango, muitos berries. decidido, teremos galette de ruibarbo com morango – aliás, um dos melhores que comi na vida. eu sei, eu sei. não temos ruibarbo por aqui. pode trocar por morango, framboesa, mirtilo, cereja, pêssego, maçã verde…. vai com tudo na frutinha que você ama e será certamente feliz.
porções: 6 | tempo de preparo: 2h30 (incluindo 1h de massa na geladeira)
para a massa:
- 2 e 1/2 xícaras de farinha de trigo
- 200g de manteiga sem sal gelada cortada em cubos
- 1 pitada de sal
- 2 colheres de sopa de açúcar
- 1/2 xícara de água gelada
- 200g de morango
- 200g de ruibarbo (ou a fruta de sua preferência)
- 2 colheres de sopa de açúcar
- 2 colheres de sopa de amido de milho
- suco de meio limão siciliano